Destino de Peixe
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«O título, “Destino de Peixe”, […] abre-nos as portas da imaginação: os barcos abandonados nos sapais, as redes como espuma ao vento, o céu e os mares azuis a perderem-se no horizonte. Na complementaridade dos seus Poemas e Fotografias, as autoras transmitem-nos um olhar pleno de intimidade sobre um Portugal que os que aqui nascemos, tendemos muitas vezes a ignorar. Um olhar que é ao mesmo tempo poético e antropológico, pictural e sentimental. Não um simples retrato, afinal, mas uma procura sensível deste país e da memória histórica da sua atitude em face do “Mar – Oceano” em contraponto com o destino – o destino do peixe e o destino do homem que se cruzam: “Rezem para que as almas dos pescadores regressem”, “… peixes, cujas almas fogem a voar.” “História familiar” do peixe-alimento e do peixe-imaginário. Visão patente nos pratos de cerâmica decorativa que trazem o mar e o peixe para o quotidiano das nossas casas. As meta-fotografias de Brigitte d’Ozouville mostram-nos múltiplas dimensões desta realidade e revelam-na nas abstracções das tintas usadas pelo tempo e pela salsugem ou no entrelaçado das redes modelando a dinâmica das vagas. Universo marcado pela presença do homem como deus ex-machina, o braço que controla a chave do mundo tecnológico em que o pescado se empilha nas “…caixas metálicas bem fechadas” nas palavras de Isabelle Lebastard. » Professor Mário Ruivo
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Descrição
«O título, “Destino de Peixe”, […] abre-nos as portas da imaginação: os barcos abandonados nos sapais, as redes como espuma ao vento, o céu e os mares azuis a perderem-se no horizonte. Na complementaridade dos seus Poemas e Fotografias, as autoras transmitem-nos um olhar pleno de intimidade sobre um Portugal que os que aqui nascemos, tendemos muitas vezes a ignorar. Um olhar que é ao mesmo tempo poético e antropológico, pictural e sentimental. Não um simples retrato, afinal, mas uma procura sensível deste país e da memória histórica da sua atitude em face do “Mar – Oceano” em contraponto com o destino – o destino do peixe e o destino do homem que se cruzam: “Rezem para que as almas dos pescadores regressem”, “… peixes, cujas almas fogem a voar.” “História familiar” do peixe-alimento e do peixe-imaginário. Visão patente nos pratos de cerâmica decorativa que trazem o mar e o peixe para o quotidiano das nossas casas. As meta-fotografias de Brigitte d’Ozouville mostram-nos múltiplas dimensões desta realidade e revelam-na nas abstracções das tintas usadas pelo tempo e pela salsugem ou no entrelaçado das redes modelando a dinâmica das vagas. Universo marcado pela presença do homem como deus ex-machina, o braço que controla a chave do mundo tecnológico em que o pescado se empilha nas “…caixas metálicas bem fechadas” nas palavras de Isabelle Lebastard. » Professor Mário Ruivo
Informação adicional
Peso | 0.524 kg |
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ISBN | 978-972-24-1527-9 |
Dimensões | 24 × 22 cm |
Número de Páginas | 64 |
Encadernação | Capa Dura |
Faixa Etária | Todas as idades |