Memórias do Gato que Ri
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Gato de pêlo cinzento e espírito anarquista, sempre muito sarcástico, grande apreciador de café, cigarrilhas, nêsperas e broas de mel, sem falar da sua paixão por traduzir poesia em espanhol e inglês, o bichano Zé Maria conta ao narrador deste livro, na leitaria Via Láctea, à Lapa, a sua vida – e a do seu dono (que aliás, se mantém sempre teimosamente anónimo) – desde que nasceram ambos em Moçambique, viveram em Lisboa e depois regressaram a Lourenço Marques. Este Zé Maria está sempre ao lado do seu dono, excepto quando este é internado num colégio lisboeta, acompanhando-o depois no exílio francês, primeiro na Alsácia e depois na Provença, tendo regressado ambos a Portugal após o 25 de Abril, fazendo neste livro a sua jovial autobiografia politicamente incorrecta, ao mesmo tempo que nos vai narrando as aventuras dos anos de universidade, de luta contra o salazarismo, das suas leituras e outras gandais: tudo somado dá o retrato irónico, quando não vitriólico, de toda uma geração que fez greve universitária de 1962 e, assistiu, mais tarde, a Maio 68 em França, assim como se desenha ainda o retrato de uma família ligada ao mundo colonial português, sobretudo nas suas incríveis, grotescas e divertidas figuras femininas – a tia Clementina, a prima Palmira… Recordações ficcionadas (ou ficção memorialística?), estas Memória do Gato que Ri evocam de maneira mais irreverente, cómica e, por vezes, melancólica, o trajecto de uma geração nascida no começo da II Guerra Mundial, mais os seus sonhos e delírios, as aventuras e as desventuras de todo um Portugal que, apesar de imaginário, se parece com todos nós, pois é feito com retratos autênticos de muitos de nós.
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Descrição
Gato de pêlo cinzento e espírito anarquista, sempre muito sarcástico, grande apreciador de café, cigarrilhas, nêsperas e broas de mel, sem falar da sua paixão por traduzir poesia em espanhol e inglês, o bichano Zé Maria conta ao narrador deste livro, na leitaria Via Láctea, à Lapa, a sua vida – e a do seu dono (que aliás, se mantém sempre teimosamente anónimo) – desde que nasceram ambos em Moçambique, viveram em Lisboa e depois regressaram a Lourenço Marques. Este Zé Maria está sempre ao lado do seu dono, excepto quando este é internado num colégio lisboeta, acompanhando-o depois no exílio francês, primeiro na Alsácia e depois na Provença, tendo regressado ambos a Portugal após o 25 de Abril, fazendo neste livro a sua jovial autobiografia politicamente incorrecta, ao mesmo tempo que nos vai narrando as aventuras dos anos de universidade, de luta contra o salazarismo, das suas leituras e outras gandais: tudo somado dá o retrato irónico, quando não vitriólico, de toda uma geração que fez greve universitária de 1962 e, assistiu, mais tarde, a Maio 68 em França, assim como se desenha ainda o retrato de uma família ligada ao mundo colonial português, sobretudo nas suas incríveis, grotescas e divertidas figuras femininas – a tia Clementina, a prima Palmira… Recordações ficcionadas (ou ficção memorialística?), estas Memória do Gato que Ri evocam de maneira mais irreverente, cómica e, por vezes, melancólica, o trajecto de uma geração nascida no começo da II Guerra Mundial, mais os seus sonhos e delírios, as aventuras e as desventuras de todo um Portugal que, apesar de imaginário, se parece com todos nós, pois é feito com retratos autênticos de muitos de nós.
Informação adicional
Peso | 0.16 kg |
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ISBN | 978-972-24-1168-3 |
Dimensões | 155 × 23 cm |
Número de Páginas | 96 |
Encadernação | capa mole |
Faixa Etária | Todas as idades |