Panóptico, Vanguardista e Ignorado
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Nesta obra, de Vítor Albuquerque Freire, sustentada em fontes documentais recentemente detectadas, revela-se pela primeira vez um edifício de importância internacional,tão singular como fascinante: o Pavilhão de Segurança (1896) do Hospital Miguel Bombarda, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. Aqui é desvendada também a identidade do seu arquitecto, José Maria Nepomuceno, até agora menosprezado pela historiografia. O livro, ilustrado com 86 imagens, revela a existência em Lisboa de um edifício Panóptico, um dos poucos existentes no mundo, materializando a arquitectura preconizada por Bentham em 1791 (prisões circulares com vigilância desde uma torre central), um pré Big Brother de Orwell, símbolo de manipulação totalitária, depois descrito por Foucault, no mundo de hoje um conceito pleno de actualidade… O edifício está ligado ao pensamento de Miguel Bombarda (dirigente da revolução republicana de 1910), delineado para enfermaria-prisão de doentes mentais condenados ou inimputáveis, com um passado dramático de sofrimento e dor. No entanto, esta obra arquitectónica constitui, paradoxalmente, uma construção de grande beleza e elevado valor patrimonial. O pavilhão de segurança é também o expoente de como, em arquitectura, a “função gera a forma”. Um edifício que ostenta uma nova e visionária linguagem formal de superfícies arredondadas sem aresta, antecipando a revolução do design industrial e da arquitectura dos anos 20 e 30 do século XX. “Panóptico, Vanguardista e Ignorado” é um livro surpreendente, livre de preconceitos, que obriga a repensar parte da história da arquitectura portuguesa dessa época.
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Descrição
Nesta obra, de Vítor Albuquerque Freire, sustentada em fontes documentais recentemente detectadas, revela-se pela primeira vez um edifício de importância internacional,tão singular como fascinante: o Pavilhão de Segurança (1896) do Hospital Miguel Bombarda, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa. Aqui é desvendada também a identidade do seu arquitecto, José Maria Nepomuceno, até agora menosprezado pela historiografia. O livro, ilustrado com 86 imagens, revela a existência em Lisboa de um edifício Panóptico, um dos poucos existentes no mundo, materializando a arquitectura preconizada por Bentham em 1791 (prisões circulares com vigilância desde uma torre central), um pré Big Brother de Orwell, símbolo de manipulação totalitária, depois descrito por Foucault, no mundo de hoje um conceito pleno de actualidade… O edifício está ligado ao pensamento de Miguel Bombarda (dirigente da revolução republicana de 1910), delineado para enfermaria-prisão de doentes mentais condenados ou inimputáveis, com um passado dramático de sofrimento e dor. No entanto, esta obra arquitectónica constitui, paradoxalmente, uma construção de grande beleza e elevado valor patrimonial. O pavilhão de segurança é também o expoente de como, em arquitectura, a “função gera a forma”. Um edifício que ostenta uma nova e visionária linguagem formal de superfícies arredondadas sem aresta, antecipando a revolução do design industrial e da arquitectura dos anos 20 e 30 do século XX. “Panóptico, Vanguardista e Ignorado” é um livro surpreendente, livre de preconceitos, que obriga a repensar parte da história da arquitectura portuguesa dessa época.
Informação adicional
Peso | 0.3 kg |
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ISBN | 978-972-24-1629-0 |
Dimensões | 17 × 24 cm |
Número de Páginas | 112 |
Encadernação | capa mole |
Faixa Etária | Todas as idades |