A Sé do Porto
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Ao longo do século XX, a Sé do Porto, monumento de cariz medieval, foi alvo das mais profundas transformações decorrentes das intervenções de restauro e de conservação da responsabilidade da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Centra-se esta obra entre as datas de 1929 – ano de criação da DGEMN – e 1982 – ano em que foi criado o Instituto Português do Património Cultural (IPPC), ao qual a Sé do Porto passou a estar afecta. De facto, no período em que a DGEMN interveio directamente na Sé do Porto, não só se registou uma clara mudança conceptual no modo de intervir no Património edificado (que neste caso particular se nota por volta de 1946), como também se verificou terem ocorrido profundas transformações neste edifício. Assim, o nosso principal objectivo foi apurar em que medida estas transformações contribuíram para o estado em que se encontra actualmente a fisionomia da catedral portuense, ou seja, perceber em que medida aquilo que conhecemos actualmente como sendo a Sé do Porto resulta ou não das profundas transformações de que foi alvo, particularmente, na 1ª metade do século XX. Esta problemática foi por nós estudada de uma forma comparada porque procurámos integrá-la na História do Restauro e da Conservação do Património Edificado Português. De um modo inédito, a pesquisa que realizámos veio ainda a revelar que toda esta atenção especial dada em Portugal aos Monumentos, ao longo do século XX em particular, teve a sua origem em todo um ambiente cultural e teórico que se foi paulatinamente desenvolvendo na cidade do Porto, a partir da acção de sensibilização protagonizada por Joaquim de Vasconcelos e por Marques Abreu e que depois se estendeu a um grupo maior, ainda que restrito: o Núcleo do Porto, que adoptou como causa o Culto dos Monumentos.
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Descrição
Ao longo do século XX, a Sé do Porto, monumento de cariz medieval, foi alvo das mais profundas transformações decorrentes das intervenções de restauro e de conservação da responsabilidade da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Centra-se esta obra entre as datas de 1929 – ano de criação da DGEMN – e 1982 – ano em que foi criado o Instituto Português do Património Cultural (IPPC), ao qual a Sé do Porto passou a estar afecta. De facto, no período em que a DGEMN interveio directamente na Sé do Porto, não só se registou uma clara mudança conceptual no modo de intervir no Património edificado (que neste caso particular se nota por volta de 1946), como também se verificou terem ocorrido profundas transformações neste edifício. Assim, o nosso principal objectivo foi apurar em que medida estas transformações contribuíram para o estado em que se encontra actualmente a fisionomia da catedral portuense, ou seja, perceber em que medida aquilo que conhecemos actualmente como sendo a Sé do Porto resulta ou não das profundas transformações de que foi alvo, particularmente, na 1ª metade do século XX. Esta problemática foi por nós estudada de uma forma comparada porque procurámos integrá-la na História do Restauro e da Conservação do Património Edificado Português. De um modo inédito, a pesquisa que realizámos veio ainda a revelar que toda esta atenção especial dada em Portugal aos Monumentos, ao longo do século XX em particular, teve a sua origem em todo um ambiente cultural e teórico que se foi paulatinamente desenvolvendo na cidade do Porto, a partir da acção de sensibilização protagonizada por Joaquim de Vasconcelos e por Marques Abreu e que depois se estendeu a um grupo maior, ainda que restrito: o Núcleo do Porto, que adoptou como causa o Culto dos Monumentos.
Informação adicional
Peso | 0.542 kg |
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ISBN | 978-972-24-1421-6 |
Dimensões | 17 × 24 cm |
Número de Páginas | 280 |
Encadernação | Capa Mole |
Faixa Etária | Todas as idades |