Diário de Luzia: Caminhos da Vida, Um Jornal
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Coordenação de Luísa Antunes Paolinelli e Ana Cristina Trindade.
A 15 de fevereiro de 1875 nascia, em Portalegre, Maria Luísa de Freitas Lomelino Grande, a autora deste Diário, que, mais tarde e para a sua vida literária, usaria o pseudónimo de Luzia.
O Diário, a que Luzia prefere chamar Jornal, à francesa, cujos registos se situam entre 1902 e 1915, é, sobretudo, um meio a que Luzia recorre para se libertar, tanto quanto possível, das opressivas condições em que vivia e a sua ação desenrola-se muito à volta dos problemas levantados pelo casamento, mas não deixa, contudo, e em paralelo, de constituir um testemunho insubstituível das vivências quotidianas da elite madeirense e lisboeta. Por outro lado, o Diário torna-se também repositório de práticas e tradições populares em que Luzia participou nos períodos em que lá viveu e que muito boas memórias lhe deixaram.
O poder de observação da autora, a sua ironia fina, a capacidade de analisar o seu entorno simultaneamente como participante e espectadora dos acontecimentos, transformam este registo num excecional documento que se abre como uma janela sobre os primeiros quinze anos do século XX, e dá uma perspetiva única de uma certa Madeira, e mesmo de uma certa Lisboa, até agora bastante desconhecida.
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Descrição
A 15 de fevereiro de 1875 nascia, em Portalegre, Maria Luísa de Freitas Lomelino Grande, a autora deste Diário, que, mais tarde e para a sua vida literária, usaria o pseudónimo de Luzia.
O Diário, a que Luzia prefere chamar Jornal, à francesa, cujos registos se situam entre 1902 e 1915, é, sobretudo, um meio a que Luzia recorre para se libertar, tanto quanto possível, das opressivas condições em que vivia e a sua ação desenrola-se muito à volta dos problemas levantados pelo casamento, mas não deixa, contudo, e em paralelo, de constituir um testemunho insubstituível das vivências quotidianas da elite madeirense e lisboeta. Por outro lado, o Diário torna-se também repositório de práticas e tradições populares em que Luzia participou nos períodos em que lá viveu e que muito boas memórias lhe deixaram.
O poder de observação da autora, a sua ironia fina, a capacidade de analisar o seu entorno simultaneamente como participante e espectadora dos acontecimentos, transformam este registo num excecional documento que se abre como uma janela sobre os primeiros quinze anos do século XX, e dá uma perspetiva única de uma certa Madeira, e mesmo de uma certa Lisboa, até agora bastante desconhecida.
Informação adicional
Peso | 0.800 kg |
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ISBN | 978-972-24-2077-8 |
Data Publicação | junho, 2023 |
Dimensões | 15.5 × 23.5 cm |
Número de Páginas | 504 |
Encadernação | Capa mole |
Faixa Etária | +18 anos |