Instrução Pública no Portugal de Oitocentos

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Neste início do milénio, Portugal, como tantos outros países, vê-se a braços com problemas por resolver na área da Administração Escolar. Procura-se caminhos para tornar real a transferência de poderes e de funções dos centros políticos nacionais e regionais, para o âmbito local e, ao mesmo tempo, procura-se a efectiva autonomia dos estabelecimentos de ensino. Porém, ainda há um século e meio os problemas que se punham eram bem diferentes. A questão, na altura, era a de saber se devia existir ou não uma estrutura central administrativa, especialmente dedicada aos assuntos da Educação e Ensino. No estudo da história da educação em Portugal há perguntas incontornáveis: De que modo as reformas pombalinas contribuíram para o início da centralização régia? Que dinâmicas mais influíram para a criação e extinção de um Ministério de Instrução Pública em dois momentos diferentes? O que terá levado a intelligentsia oitocentista a considerar importante a sua criação? Qual o papel dos deputados e pares do Reino na autonomização de uma pasta específica dedicada às questões da Educação? Quais as medidas mais relevantes da responsabilidade dos titulares desses Ministérios? Estas são as questões que as autoras, Áurea Adão e Maria Neves Gonçalves, procuram responder. Áurea Adão possui o Doutoramento em Educação (História e Filosofia da Educação) pela Universidade de Lisboa, é professora de Humanidades e Tecnologias na Universidade Lusófona e Reitora da Universidade Lusófona de Cabo Verde, Baltazar Lopes da Silva. Foi investigadora na Fundação Calouste Gulbenkian. Recebeu o prémio “Dr. Rui Grácio”, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. É autora de um conjunto amplo de estudos de história da educação portuguesa, publicados em livros e revistas nacionais e estrangeiros. Maria Neves Gonçalves, com o grau de mestre em Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, é professora do Ensino Secundário. Doutoranda da Universidade de Évora, está a preparar uma tese sobre o ideário educativo republicano, no período compreendido entre 1878 e 1910. É autora de estudos de história da educação e co-autora de livros didácticos para a disciplina de Português do Ensino Secundário.

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Descrição

Neste início do milénio, Portugal, como tantos outros países, vê-se a braços com problemas por resolver na área da Administração Escolar. Procura-se caminhos para tornar real a transferência de poderes e de funções dos centros políticos nacionais e regionais, para o âmbito local e, ao mesmo tempo, procura-se a efectiva autonomia dos estabelecimentos de ensino. Porém, ainda há um século e meio os problemas que se punham eram bem diferentes. A questão, na altura, era a de saber se devia existir ou não uma estrutura central administrativa, especialmente dedicada aos assuntos da Educação e Ensino. No estudo da história da educação em Portugal há perguntas incontornáveis: De que modo as reformas pombalinas contribuíram para o início da centralização régia? Que dinâmicas mais influíram para a criação e extinção de um Ministério de Instrução Pública em dois momentos diferentes? O que terá levado a intelligentsia oitocentista a considerar importante a sua criação? Qual o papel dos deputados e pares do Reino na autonomização de uma pasta específica dedicada às questões da Educação? Quais as medidas mais relevantes da responsabilidade dos titulares desses Ministérios? Estas são as questões que as autoras, Áurea Adão e Maria Neves Gonçalves, procuram responder. Áurea Adão possui o Doutoramento em Educação (História e Filosofia da Educação) pela Universidade de Lisboa, é professora de Humanidades e Tecnologias na Universidade Lusófona e Reitora da Universidade Lusófona de Cabo Verde, Baltazar Lopes da Silva. Foi investigadora na Fundação Calouste Gulbenkian. Recebeu o prémio “Dr. Rui Grácio”, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. É autora de um conjunto amplo de estudos de história da educação portuguesa, publicados em livros e revistas nacionais e estrangeiros. Maria Neves Gonçalves, com o grau de mestre em Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, é professora do Ensino Secundário. Doutoranda da Universidade de Évora, está a preparar uma tese sobre o ideário educativo republicano, no período compreendido entre 1878 e 1910. É autora de estudos de história da educação e co-autora de livros didácticos para a disciplina de Português do Ensino Secundário.

Informação adicional

Peso 0.23 kg
ISBN 978-972-24-1487-9
Dimensões 14 × 21 cm
Número de Páginas 175
Encadernação capa mole
Faixa Etária Todas as idades