Today I feel – Diary of an Azulejo | Hoje Sinto-me – Diário dum Azulejo
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Cada estrangeiro que chega a Lisboa descobre-se de repente azulejófilo por vocação e caminhante por profissão, gastando as suas solas para percorrer toda a cidade e conseguir captar a variedade de cores e desenhos colados nas fachadas.
Eu também tive esta iniciação à cidade e à azulejaria portuguesa. Nos meus passeios caminhava com um ar maravilhado achando que ali, naquela fachada, tinha encontrado o mais lindo azulejo de Lisboa… até ao prédio seguinte. Alguns sapatos depois, comecei a reconhecer os azulejos de longe, como amigos que há algum tempo não vemos, e a notar as pequenas diferenças entre os padrões, tal como os mesmos amigos que, no tempo em que não os vemos, mudaram de óculos ou deixaram crescer o bigode. Assim o estrangeiro azulejófilo em Lisboa começa a desenhar na sua cabeça um mapa personalizado da cidade, inspirado nos desenhos e cores que encontra nos azulejos: aos bairros dá o nome de Ponta de Diamante, Padrão Camélias, e ainda outros.
Naqueles passeios, naquelas horas de maravilha ótica, comecei a tirar fotos dos azulejos, tentando batizar cada um deles, e parecia que só um sentimento ou uma situação emotiva conseguiam explicar os azulejos, as suas cores, os seus padrões, as mudanças que o tempo e os habitantes da cidade tinham exercido sobre eles. Foi aí que comecei a ler o Diário dum azulejo, este diário, em que as aventuras sentimentais dum azulejo branco serão narradas por ele mesmo, que cada dia tira uma foto do seu estado emocional e tenta traduzir em sensações as cores, as imagens, o brilho que esta arte portuguesa soube produzir.
- Sobre o livro
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Descrição
Cada estrangeiro que chega a Lisboa descobre-se de repente azulejófilo por vocação e caminhante por profissão, gastando as suas solas para percorrer toda a cidade e conseguir captar a variedade de cores e desenhos colados nas fachadas.
Eu também tive esta iniciação à cidade e à azulejaria portuguesa. Nos meus passeios caminhava com um ar maravilhado achando que ali, naquela fachada, tinha encontrado o mais lindo azulejo de Lisboa… até ao prédio seguinte. Alguns sapatos depois, comecei a reconhecer os azulejos de longe, como amigos que há algum tempo não vemos, e a notar as pequenas diferenças entre os padrões, tal como os mesmos amigos que, no tempo em que não os vemos, mudaram de óculos ou deixaram crescer o bigode. Assim o estrangeiro azulejófilo em Lisboa começa a desenhar na sua cabeça um mapa personalizado da cidade, inspirado nos desenhos e cores que encontra nos azulejos: aos bairros dá o nome de Ponta de Diamante, Padrão Camélias, e ainda outros.
Naqueles passeios, naquelas horas de maravilha ótica, comecei a tirar fotos dos azulejos, tentando batizar cada um deles, e parecia que só um sentimento ou uma situação emotiva conseguiam explicar os azulejos, as suas cores, os seus padrões, as mudanças que o tempo e os habitantes da cidade tinham exercido sobre eles. Foi aí que comecei a ler o Diário dum azulejo, este diário, em que as aventuras sentimentais dum azulejo branco serão narradas por ele mesmo, que cada dia tira uma foto do seu estado emocional e tenta traduzir em sensações as cores, as imagens, o brilho que esta arte portuguesa soube produzir.
Informação adicional
Peso | 0.134 kg |
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ISBN | 978-972-24-1822-5 |
Dimensões | 15 × 15 cm |
Número de Páginas | 64 |
Encadernação | Capa mole |
Faixa Etária | Todas as idades |